Descarbonização

Muitos estudos têm sido realizados com vistas à redução de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2) e os óxidos de nitrogênio (NOx), provenientes da queima de combustíveis fósseis. Uma das áreas interessadas são as empresas de fabricantes de turbinas a gás para propulsão aérea e o segmento da aviação civil, que utiliza como combustível o querosene.

A quantidade de calor adicionada à atmosfera, como consequência dos gases do efeito estufa, é controlada pela concentração destes gases na atmosfera terrestre. Entretanto, a emissão de gases como o dióxido de carbono, o vapor d’água e os óxidos de nitrogênio, são capazes de mudar o balanço de energia do planeta, com a absorção, pela atmosfera, da radiação solar.

Como uma opção para redução da concentração de CO2 na atmosfera terrestre, considerando a aviação civil, propõe-se o uso do hidrogênio, a fim de que se tenha uma aviação “verde”. A mudança gradativa do combustível de aviação, de querosene para hidrogênio, promete descarbonizar a aviação civil, uma vez que a combustão do hidrogênio não produz CO2. A combustão do hidrogênio também removerá emissões consideradas perigosas, tais como os hidrocarbonetos não queimados (UHC), fuligem e fumaça, além do que, a combustão do hidrogênio oferece um grande potencial para que os fabricantes de turbinas a gás projetem combustores capazes de gerar uma quantidade mínima dos óxidos de nitrogênio (NOx).